quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

P-3 Orion

O P-3 Orion é a versão militar do famoso avião comercial Lockheed Electra II. Foi inicialmente concebido para a Marinha dos EUA como aeronave especializada em guerra anti-submarina e patrulhamento marítimo baseada em terra para substituir os P-2 Neptune. Posteriormente, tornou-se um sucesso de vendas internacionais e foi adquirido por diversos países membros da OTAN e outras nações diversas. Atualmente, 17 nações utilizam versões diferentes do P-3.
Emprego na Força Aérea Portuguesa
Em 10 de Outubro de 1985, Portugal comprou seis exemplares da Lockheed, na versão P-3B, que tinham sido utilizados pelas Força Aérea Australiana.
Foram entregues em Junho de 1987. Após, foram transformados nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, passando, por fim, a ser denominados P-3P.
Estão colocados na Base Aérea Nº11, em Beja, tendo como missão primária a luta anti-submarina e o patrulhamento marítimo e, como missão secundária, a busca e salvamento.
A partir de início de 2006 a FAP iniciou a substituição dos P-3P por aeronaves P-3C CUP anteriormente pertencentes à Marinha Holandesa.
Descrição
Fabricante - Lockheed
Primeiro vôo - 15 de Abril de 1961
Entrada em serviço - 1962
Missão - Luta anti-submarina, Patrulhamento marítimo, Busca e Salvamento (SAR)
Tripulação - 11
Dimensões
Comprimento - 35,57 m
Envergadura - 30,36 m
Altura - 10,27 m
Área (asas) - 120,8 m²
Peso
Tara - 27 900 kg
Peso bruto máximo - 63 400 kg
Propulsão
Motores - 4 × turbopropulsores Allison T56-A-14, 4900 cv (3700 kW)
Performance
Velocidade máxima - 745 km/h (Mach: )
Alcance bélico - 4 400 km
Alcance - 9 000 km
Tecto
máximo - 8 600 m
Relação de subida - 957 m/min
Armamento
Mísseis/ Bombas - AGM-84 Harpoon, AGM-84E SLAM, AGM-65 Maverick
9 000 kg de bombas; torpedos MK-46, Minas, Foguetes
In:Wikipédia

1 comentário:

  1. Em 2010, a Força Aérea Brasileira (FAB) também será operadora dessa "moderníssima" aeronave de patrulha marítima, que durante muitos anos operou na ponte aérea Rio-São Paulo, na versão civil, e foi retirada de serviço por completa obsolescência e riscos estruturais em demasia. O Museu Aeroespacial (Musal), no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, tem um exemplar ex-Varig no seu acervo, que bem poderia ser "modernizado" pela OGMA para voltar a operar com patrulha marítima no Brasil.

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